10 ESTRATÉGIAS DE MANIPULAÇÃO PARA MANTER O PÚBLICO ALIENADO



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Escrevo aqui no site a pedido dos amigos do twitter as 10 estratégias de manipulação através da mídia para manter o público alienado, escrito pelo linguista Noam Chomsky .


1 – A ESTRATÉGIA DA DISTRAÇÃO-

O elemento primordial do controle social é a estratégia da distração que consiste em desviar a atenção do público dos problemas importantes e das mudanças decididas pelas elites políticas e econômicas, mediante a técnica do dilúvio ou inundações de contínuas distrações e de informações insignificantes. A estratégia da distração é igualmente indispensável para impedir ao público de interessar-se pelos conhecimentos essenciais, na área da ciência, da economia, da psicologia, da neurobiologia e da cibernética. "Manter a atenção do público distraída, longe dos verdadeiros problemas sociais, cativada por temas sem importância real. Manter o público ocupado, ocupado, ocupado, sem nenhum tempo para pensar; de volta à granja como os outros animais (citação do texto 'Armas silenciosas para guerras tranqüilas')".


2 – CRIAR PROBLEMAS, DEPOIS OFERECER SOLUÇÕES

Este método também é chamado "problema-reação-solução". Cria-se um problema, uma "situação" prevista para causar certa reação no público, a fim de que este seja o mandante das medidas que se deseja fazer aceitar. Por exemplo: deixar que se desenvolva ou se intensifique a violência urbana, ou organizar atentados sangrentos, a fim de que o público seja o mandante de leis de segurança e políticas em prejuízo da liberdade. Ou também: criar uma crise econômica para fazer aceitar como um mal necessário o retrocesso dos direitos sociais e o desmantelamento dos serviços públicos.


3 – A ESTRATÉGIA DA GRADAÇÃO

Para fazer com que se aceite uma medida inaceitável, basta aplicá-la gradativamente, a conta-gotas, por anos consecutivos. É dessa maneira que condições socioeconômicas radicalmente novas (neoliberalismo) foram impostas durante as décadas de 1980 e 1990: Estado mínimo, privatizações, precariedade, flexibilidade, desemprego em massa, salários que já não asseguram ingressos decentes, tantas mudanças que haveriam provocado uma revolução se tivessem sido aplicadas de uma só vez.


4 – A ESTRATÉGIA DO DEFERIDO

Outra maneira de se fazer aceitar uma decisão impopular é a de apresentá-la como sendo "dolorosa e necessária", obtendo a aceitação pública, no momento, para uma aplicação futura. É mais fácil aceitar um sacrifício futuro do que um sacrifício imediato. Primeiro, porque o esforço não é empregado imediatamente. Em seguida, porque o público, a massa, tem sempre a tendência a esperar ingenuamente que "tudo irá melhorar amanhã" e que o sacrifício exigido poderá ser evitado. Isto dá mais tempo ao público para acostumar-se com a idéia de mudança e de aceitá-la com resignação quando chegue o momento.


5 – DIRIGIR-SE AO PÚBLICO COMO CRIANÇAS DE BAIXA IDADE

A maioria da publicidade dirigida ao grande público utiliza discurso, argumentos, personagens e entonação particularmente infantis, muitas vezes próximos à debilidade, como se o espectador fosse um menino de baixa idade ou um deficiente mental. Quanto mais se intente buscar enganar ao espectador, mais se tende a adotar um tom infantilizante. Por quê?"Se você se dirige a uma pessoa como se ela tivesse a idade de 12 anos ou menos, então, em razão da sugestionabilidade, ela tenderá, com certa probabilidade, a uma resposta ou reação também desprovida de um sentido crítico como a de uma pessoa de 12 anos ou menos de idade (ver "Armas silenciosas para guerras tranqüilas")".


6 – UTILIZAR O ASPECTO EMOCIONAL MUITO MAIS DO QUE A REFLEXÃO

Fazer uso do aspecto emocional é uma técnica clássica para causar um curto circuito na análise racional, e por fim ao sentido critico dos indivíduos.Além do mais, a utilização do registro emocional permite abrir a porta de acesso ao inconsciente para implantar ou enxertar idéias, desejos, medos e temores, compulsões, ou induzir comportamentos...


7 – MANTER O PÚBLICO NA IGNORÂNCIA E NA MEDIOCRIDADE

Fazer com que o público seja incapaz de compreender as tecnologias e os métodos utilizados para seu controle e sua escravidão. "A qualidade da educação dada às classes sociais inferiores deve ser a mais pobre e medíocre possível, de forma que a distância da ignorância que paira entre as classes inferiores às classes sociais superiores seja e permaneça impossíveis para o alcance das classes inferiores (ver 'Armas silenciosas para guerras tranqüilas')".


8 – ESTIMULAR O PÚBLICO A SER COMPLACENTE NA MEDIOCRIDADE

Promover ao público a achar que é moda o fato de ser estúpido, vulgar e inculto...


9 – REFORÇAR A REVOLTA PELA AUTOCULPABILIDADE

Fazer o indivíduo acreditar que é somente ele o culpado pela sua própria desgraça, por causa da insuficiência de sua inteligência, de suas capacidades, ou de seus esforços. Assim, ao invés de rebelar-se contra o sistema econômico, o individuo se auto-desvalida e culpa-se, o que gera um estado depressivo do qual um dos seus efeitos é a inibição da sua ação. E, sem ação, não há revolução!


10- CONHECER MELHOR OS INDIVÍDUOS DO QUE ELES MESMOS SE CONHECEM

No transcorrer dos últimos 50 anos, os avanços acelerados da ciência têm gerado crescente brecha entre os conhecimentos do público e aquelas possuídas e utilizadas pelas elites dominantes. Graças à biologia, à neurobiologia e à psicologia aplicada, o "sistema" tem desfrutado de um conhecimento avançado do ser humano, tanto de forma física como psicologicamente. O sistema tem conseguido conhecer melhor o indivíduo comum do que ele mesmo conhece a si mesmo. Isto significa que, na maioria dos casos, o sistema exerce um controle maior e um grande poder sobre os indivíduos do que os indivíduos a si mesmos. Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

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LIÇÃO DE VIDA !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

A carta abaixo foi escrita por um imigrante vietnamita que é policial no Japão (Fukushima). Foi enviada a um jornal em Shangai que traduziu e publicou. Eu procurei ser o mais fiel possível ao texto original. Espero que gostem!

Querido irmão,                                                        
                                                                 
Como estão você e sua família? Estes últimos dias tem sido um verdadeiro caos. Quando fecho meus olhos, vejo cadáveres e quando os abro, também vejo cadáveres.                         
                                             
Cada um de nós está trabalhando umas 20 horas por dia e mesmo assim, gostaria que houvesse 48 horas no dia para poder continuar ajudar e resgatar as pessoas.                                                                                                     

Estamos sem água e eletricidade e as porções de comida estão quase a zero. Mal conseguimos mudar os refugiados e logo há ordens para mudá-los para outros lugares.                               

Atualmente estou em Fukushima – a uns 25 quilômetros da usina nuclear. Tenho tanto a contar que se fosse contar tudo, essa carta se tornaria um verdadeiro romance sobre relações humanas e comportamentos durante tempos de crise.         

As pessoas aqui permanecem calmas – seu senso de dignidade e seu comportamento são muito bons – assim, as coisas não são tão ruins como poderiam. Entretanto, mais uma semana, não posso garantir que as coisas não cheguem a um ponto onde não poderemos dar proteção e manter a ordem de forma apropriada.                                                                   

Afinal de contas, eles são humanos e quando a fome e a sede se sobrepõem à dignidade, eles farão o que tiver que ser feito para conseguir comida e água. O governo está tentando fornecer suprimentos pelo ar enviando comida e medicamentos, mas é como jogar um pouco de sal no oceano.                                                      

Irmão querido, houve um incidente realmente tocante que envolveu um garotinho japonês que ensinou um adulto como eu uma lição de como se comportar como um verdadeiro ser humano.                                     

Ontem à noite fui enviado para uma escola infantil para ajudar uma organização de caridade a distribuir comida aos refugiados. Era uma fila muito longa que ia longe. Vi um garotinho de uns 9 anos. Ele estava usando uma camiseta e um par de shorts.

Estava ficando muito frio e o garoto estava no final da fila. Fiquei preocupado se, ao chegar sua vez, poderia não haver mais comida. Fui falar com ele. Ele disse que estava na escola quando o terremoto ocorreu. Seu pai trabalhava perto e estava se dirigindo para a escola. O garoto estava no terraço do terceiro andar quando viu a tsunami levar o carro do seu pai.           
                                                                 
Perguntei sobre sua mãe. Ele disse que sua casa era bem perto da praia e que sua mãe e sua irmãzinha provavelmente não sobreviveram. Ele virou a cabeça para limpar uma lágrima quando perguntei sobre sua família.

O garoto estava tremendo. Tirei minha jaqueta de policial e coloquei sobre ele. Foi ai que a minha bolsa de comida caiu. Peguei-a e dei-a a ele. “Quando chegar a sua vez, a comida pode ter acabado. Assim, aqui está a minha porção. Eu já comi. Por que você não come”?

Ele pegou a minha comida e  fez uma reverência. Pensei que ele iria comer imediatamente, mas ele não o fez. Pegou a bolsa de comida, foi até o início da fila e colocou-a onde todas as outras comidas estavam esperando para serem distribuídas.                                            

Fiquei chocado.  Perguntei-lhe por que ele não havia comido ao invés de colocar a comida na pilha de comida para distribuição. Ele respondeu: “Porque vejo pessoas com mais fome que eu. Se eu colocar a comida lá, eles irão distribuir a comida mais igualmente”.                              

Quando ouvi aquilo, me virei para que as pessoas não me vissem chorar.

Uma sociedade que pode produzir uma pessoa de 9 anos que compreende o conceito de sacrifício para o bem maior deve ser uma grande sociedade, um grande povo.                             

Bem, envie minhas saudações a sua família. Tenho que ir, meu plantão já começou.                            
                                                                 
Ha Minh Thanh

Vejam só  : - morreram mais de 15 mil pessoas no Japão - em dois desastres que fazem com que as nossas enchentes sejam coisas evitáveis (e são, basta as pessoas terem vergonha !).

O que podemos aprender com o Japão?

DEZ COISAS A SEREM APRENDIDAS PELO JAPÃO

1 – A CALMA

Nenhuma imagem de gente se lamentando, gritando e reclamando que “havia perdido tudo”. A tristeza por si só já bastava.

2 – A DIGNIDADE

Filas disciplinadas para água e comida. Nenhuma palavra dura e nenhum gesto de desagravo.

3 – A HABILIDADE

Arquitetos fantásticos, por exemplo. Os prédios balançaram, mas não caíram.

4 – A SOLIDARIEDADE

As pessoas compravam somente o que realmente necessitavam no momento. Assim todos poderiam comprar alguma coisa.

5 – A ORDEM

Nenhum saque a lojas. Sem buzinaço e tráfego pesado nas estradas. Apenas compreensão.

6 – O SACRIFÍCIO

Cinquenta trabalhadores ficaram para bombear água do mar para os reatores da usina de Fukushima. Como poderão ser recompensados?

7 – A TERNURA

Os restaurantes cortaram pela metade seus preços. Caixas eletrônicos deixados sem qualquer tipo de vigilância. Os fortes cuidavam dos fracos.

8 – O TREINAMENTO

Velhos e jovens, todos sabiam o que fazer e fizeram exatamente o que lhes foi ensinado.

9 – A IMPRENSA

Mostraram enorme discrição nos boletins de notícias. Nada de reportagens sensacionalistas com repórteres imbecis. Apenas calmas reportagens dos fatos.

10 – A CONSCIÊNCIA

Quando a energia acabava em uma loja, as pessoas recolocavam as mercadorias nas prateleiras e saiam calmamente. 

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O MEDIDOR DE AMOR

 

          Você já mediu seu amor pelo Senhor Jesus? 

          Ao contrário do que se pensa, Deus faz tudo por medida. Eis algumas passagens que confirmam isso:

 

1 - Deus mede o pecado daqueles que cometem impiedade

·       “E a quarta geração tornará para cá; porque a medida da injustiça dos amorreus não está ainda cheia.”(Gênesis 15:16);

·       “Ó tu, que habitas sobre muitas águas, rica de tesouros, é chegado o teu fim, a medida da tua avareza.”(Jeremias 51.13);

·       “Esta é a interpretação daquilo: MENE: Contou Deus o teu reino, e o acabou. TEQUEL: Pesado foste na balança, e foste achado em falta.” (Daniel 5:26);

·       Enchei vós, pois, a medida de vossos pais.” (Mateus 23.32);

·       “E nos impedem de pregar aos gentios as palavras da salvação, a fim de encherem sempre a medida de seus pecados; mas a ira de Deus caiu sobre eles até ao fim.” (I Tessalonicenses 2.16);

·       “Porque já os seus pecados se acumularam até ao céu, e Deus se lembrou das iniqüidades dela.”(Apocalipse 18:5).

 

2 - O mundo foi criado por Deus em justa medida 

·       “Quando deu peso ao vento, e tomou a medida das águas (Jó 28.25);

·       “Onde estavas tu, quando eu fundava a terra? Faze-mo saber, se tens inteligência. Quem lhe pôs as medidas, se é que o sabes? Ou quem estendeu sobre ela o cordel?” (Jó 38.4,5);

·       “Ou quem encerrou o mar com portas, quando este rompeu e saiu da madre; quando eu pus as nuvens por sua vestidura, e a escuridão por faixa? Quando eu lhe tracei limites, e lhe pus portas e ferrolhos, e disse: Até aqui virás, e não mais adiante, e aqui se parará o orgulho das tuas ondas?” (Jó 38.8-11);

·       “Quem mediu na concha da sua mão as águas, e tomou a medida dos céus aos palmos, e recolheu numa medida o pó da terra e pesou os montes com peso e os outeiros em balanças?” (Isaías 40.12);

·       “Também a minha mão fundou a terra, e a minha destra mediu os céus a palmos; eu os chamarei, e aparecerão juntos.” (Isaías 48.13).

 

3 - O juízo (a correção) de Deus também é sob medida

·       Quarenta açoites lhe fará dar, não mais; para que, porventura, se lhe fizer dar mais açoites do que estes, teu irmão não fique envilecido aos teus olhos.” (Deuteronômio 25.3);

·       “Com medida contendeste com ela, quando a rejeitaste, quando a tirou com o seu vento forte, no tempo do vento leste.” (Isaías 27.8);

·        “Esta será a tua sorte, a porção que te será medida por mim, diz o SENHOR; pois te esqueceste de mim, e confiaste em mentiras.” (Jeremias 13.25);

·       “Porque eu sou contigo, diz o SENHOR, para te salvar; porquanto darei fim a todas as nações entre as quais te espalhei; a ti, porém, não darei fim, mas castigar-te-ei com medida, e de todo não te terei por inocente.”(Jeremias 30.11);

 

4 - A nossa fé e o dom de Cristo são medidos na nossa vida 

·       “Esta é a palavra que o SENHOR tem mandado: Colhei dele cada um conforme ao que pode comer, um ômer por cabeça, segundo o número das vossas almas; cada um tomará para os que se acharem na sua tenda. E os filhos de Israel fizeram assim; e colheram, uns mais e outros menos. Porém, medindo-o com o ômer, não sobejava ao que colhera muito, nem faltava ao que colhera pouco; cada um colheu tanto quanto podia comer. E disse-lhes Moisés: Ninguém deixe dele para amanhã. Eles, porém, não deram ouvidos a Moisés, antes alguns deles deixaram dele para o dia seguinte; e criou bichos, e cheirava mal; por isso indignou-se Moisés contra eles. Eles, pois, o colhiam cada manhã, cada um conforme ao que podia comer; porque, aquecendo o sol, derretia-se.” (Êxodo 16:16-21);

·       “Não os lançarei fora de diante de ti num só ano, para que a terra não se torne em deserto, e as feras do campo não se multipliquem contra ti. Pouco a pouco os lançarei de diante de ti, até que sejas multiplicado, e possuas a terra por herança.” (Êxodo 23:29-30);

·       “Porque isto é também como um homem que, partindo para fora da terra, chamou os seus servos, e entregou-lhes os seus bens. E a um deu cinco talentos, e a outro dois, e a outro um, a cada um segundo a sua capacidade, e ausentou-se logo para longe.” (Mateus 25:14,15)  Somos abençoados na medida em que realmente precisamos da bênçãos e somos capazes de digeri-la com o amor de Jesus, de modo a multiplicar os frutos da nossa justiça, os quais são dignos de louvor e arrependimento (Lc 3.8; 2Co 9.10; Hb 13.15);

·       “Porque pela graça que me é dada, digo a cada um dentre vós que não pense de si mesmo além do que convém; antes, pense com moderação, conforme a medida da fé que Deus repartiu a cada um.” (Romanos 12.3);

·       “De modo que, tendo diferentes dons, segundo a graça que nos é dada, se é profecia, seja ela segundo amedida da fé (Romanos 12.6) ;

·       “Mas a graça foi dada a cada um de nós segundo a medida do dom de Cristo.” (Efésios 4.7).

          

5 - Deus conta nossas lágrimas

·       “Tu contas as minhas vagueações; põe as minhas lágrimas no teu odre. Não estão elas no teu livro?”(Salmos 56:8).

 

Assim sendo, quando estiveres atravessando uma prova ou luta, chore na presença de Deus. Nenhuma de tuas lágrimas será perdida. Além disso, uma vez que só Deus é eterno (1Tm 6.16), logo tudo que foi criado é passageiro, incluindo aquilo que anda te perturbando e angustiando.

          

6 - Os cabelos da nossa cabeça e nossa estatura foram medidos Deus 

·       “E até os cabelos da vossa cabeça estão todos contados. Não temais, pois; mais valeis vós do que muitos passarinhos.” (Lucas 12.7);

·       “E qual de vós, sendo solícito, pode acrescentar um côvado à sua estatura?” (Lucas 12:25).

 

Se você é meio ou totalmente careca, não lamente! Se for baixinho, dê glória a Deus! Até isso foi projetado por Deus com carinho para que em você Deus possa mostrar uma das muitas formas de beleza da Sua graça (1Pe 4.10) e sabedoria (Ef 3.10).

 

7 - Até os dias da nossa vida estão escritos no livro de Deus

·       “E disse-lhes: Acautelai-vos e guardai-vos da avareza; porque a vida de qualquer não consiste na abundância do que possui.” (Lucas 12:15);

·        “Faze-me conhecer, SENHOR, o meu fim, e a medida dos meus dias qual é, para que eu sinta quanto sou frágil.” (Salmos 39.4);

·       “Os teus olhos viram o meu corpo ainda informe; e no teu livro todas estas coisas foram escritas; as quais em continuação foram formadas, quando nem ainda uma delas havia.” (Salmos 139:16).

 

Apenas a bênção de Deus (Lc 6.38; 1Co 2.9; 2Co 9.8,11; Ef 3.19,20) e o dom do Espírito Santo são sem medida (Jo 3.34).

 

8 - Logo, o que nos faz pensar que Ele também não meça nosso amor para com Ele?

 

·        “Porque com o juízo com que julgardes sereis julgados, e com a medida com que tiverdes medido vos hão de medir a vós.” (Mateus 7.2); 

·        “E disse-lhes: Atendei ao que ides ouvir. Com a medida com que medirdes vos medirão a vós, e ser-vos-á ainda acrescentada a vós que ouvis.” (Marcos 4.24); 

·        “Dai, e ser-vos-á dado; boa medida, recalcada, sacudida e transbordando, vos deitarão no vosso regaço; porque com a mesma medida com que medirdes também vos medirão de novo.” (Lucas 6.38). 

 

Além disso, preste atenção nestas passagens:

 

·       “Mas ao SENHOR vosso Deus vos apegareis, como fizestes até o dia de hoje” (Josué 23:8);

·       “Porquanto tão encarecidamente me amou, também eu o livrarei; pô-lo-ei em retiro alto, porque conheceu o meu nome.” (Salmos 91:14);

·       “Por isso te digo que os seus muitos pecados lhe são perdoados, porque muito amou; mas aquele a quem pouco é perdoado pouco ama.” (Lucas 7:47);

·       “Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a sua vida pelos seus amigos.” (João 15:13);

·       “Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou” (Efésios 2.4);

·        “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” (João 3:16) – Note como Deus não amou o mundo de qualquer maneira, mas de “tal” maneira. 

·        “Até que todos cheguemos à unidade da fé, e ao conhecimento do Filho de Deus, a homem perfeito, àmedida da estatura completa de Cristo” (Efésios 4.13) – Observe que o crescimento espiritual não é como se dá com a árvore (cujos ramos vai se estendendo cada um para um lado diferente, sem uniformidade). Já pensou se o braço direito crescesse mais que o esquerdo ou se sua cabeça fosse muito pequena em relação ao restante do corpo?(medite em Efésios 4:15,16 e Colossenses 2.19 – é para crescer EM TUDO o aumento de Deus, e não nosso) 

 

 

Como se pode ver, o amor pode ser muito ou pouco. Mas, uma vez que Deus é amor (1Jo 4.8,16), como pode ser isto? Ainda mais considerando que em Deus não há limite (2Co 3.17). Só você pode limitar a bênção de Deus na tua vida (ver Sl 78.41).

Porém, a fé, ou seja, a capacidade para confiar em Jesus é dada por medida, conforme a disposição de cada um em ouvir a Palavra de Deus (Mt 13.15; Rm 10.16; Zc 7.11,12). Por isto uns frutificam mais que outros (Mt 13.23). Até nossa visão depende da audição (Mc 4.24; Lc 8.18), pois sem a sabedoria de Deus, não saberemos o que ver, tampouco veremos com bons olhos (como ordena Mt 6.22,23).

Resultado: a pessoa dará menos espaço para que Deus manifeste Sua glória, repleta de amor e verdade, em cada circunstância que vem a ele no dia de hoje, o qual é, para ele, o presente de Deus (Sl 118.24 – daí o dia de hoje chamar presente).

Em (Efésios 3:18), note que o edifício de Deus tem largura, comprimento, altura e profundidade. Ora, que edifício é este que até o anjo tem prazer em medir (Ap 11.1)? Vale lembrar que Deus não habita em templos feitos por mão de homens (At 17.24). Logo, trata-se de uma mensagem revelando que Deus mede nossa capacidade de amar (mesmo porque observe os versículos anterior e posterior (Ef 3.17,19)enfatizando o amor.

Veja a parábola das minas. Quem mais amou (negociou suas minas), mais autoridade sobre as cidades teve (Lucas 19:16-19).

        

9 - Mas afinal, como medir nosso amor por Jesus?

Responda para si mesmo:

a)    Quanto tempo tenho dedicado para ouvir a voz do meu Amor (lembre-se que Jesus é o nosso noivo)? Será que não andei esquecendo Jesus no templo como Maria (Lucas 2:43)? A presença do Filho de Deus no seu ventre, que antes a fez transbordar de alegria a ponto de “compor” um hino a Deus, agora se tornara algo comum. Jesus já não era mais tão especial, mas um menino comum que eles tiveram a capacidade de deixar para trás. Quantas vezes estamos como Sansão que nem sentiu a diferença quando o Espírito de Deus se retirou dele (Juízes 16:20);

b)    Qual tem sido minha disposição para orar? (Oração não é, antes de tudo, um diálogo, um momento de intimidade com Aquele que nos ama?). A oração tem sido para mim algo enfadonho ou um privilégio? Fico ansioso para ficar a sós com meu Noivo, ou me esqueço Dele por horas, ficando às vezes até dias sem orar?

c)     E, finalmente, quando oro, o faço porque espero ver meus desejos atendidos, ou porque espero conhecer Sua vontade e ser convencido através dela a ser a vontade de Deus na vida de cada um? Lembre-se que Jesus é o bom pastor (Jo 10.11). que dá Sua vida pelas ovelhas.

d)    Jejuo porque estou entristecido (Mt 9.15) pelos pecados meus (Tg 4.8,9) e dos outros(Jl 2.12,13,17; Dn 10.2,3) ou para, supostamente, adquirir força espiritual e, com isso, poder para debater, contender e ferir com punho iníquo (Is 58.4) até que as pessoas pensem ou façam com precisão aquilo que nos encherá de contentamento (Is 58.3)?

e)    Amo Jesus como a noiva “apaixonada” que não consegue tirá-lO da cabeça, que não consegue pensar noutra coisa senão na beleza dO Noivo? Estou como a mulher de cantares que desfalece por estar longe do Noivo (cânticos 5:8), que não sabe falar de outra coisa senão da formosura e perfeição Dele? (compare cânticos 5:9-16 com 1Pedro 3:15)? Ou prefiro falar de futebol, moda, fofocas e outras coisas fúteis e até maliciosas, tendo inclusive vergonha de falar que sou do meu Amado? (Lucas 7:23).

Jesus é o caminho (Jo 14.6) no qual devemos, 24 horas, viver e andar (Gl 5.16,25). Nosso amor por Ele é que fará de nós pessoas livres do pecado. Daí Ele ser o pão da vida (Jo 6.35): aquele que sacia por completo nossa alma a ponto de sermos capazes de pisar qualquer favo de mel que o diabo pense em nos oferecer (Pv 27.7).

f)      E quanto à minha disposição de conhecê-lO mais íntima e profundamente? Tenho prazer em meditar na bíblia dia e noite (Salmo 1:12,2), ou ela chega a ficar toda empoeirada com teias na estante? Levo ela comigo onde vou, sendo capaz de voltar para busca-la quando a esqueço (como faço com meu celular), ou tenho preguiça de carrega-la até mesmo ao ir à igreja?

g)    Quando leio a bíblia, qual a minha motivação? Achar “dispositivos legais” que me permita obter o que a minha alma corrompida cobiça e ainda conservar minha consciência tranquila ou porque queremos ver os desejos do coração de Deus sendo satisfeitos em nós e por meio de nós? (Isto sem contar as pessoas que usam a palavra de Deus contra o próprio Deus para “reclamar” e exigir “seus direitos” (como se tivéssemos algum) com base nas promessas da bíblia).

h)    Leio a bíblia porque quero elaborar um sermão teologicamente perfeito, conciso e eloquente para satisfazer a mente intelectual dos ouvintes (1Co 1.22) ou porque espero que Deus comunique comigo exatamente o que a Igreja precisa ouvir? Lembre-se que Jesus é a luz do mundo (Jo 8.12). Logo, quem ama quer vê-lO se manifestar diante de todos a cada momento (Mt 5.14-16). Jesus também é a verdade(Jo 14.6) que liberta (Jo 8.32) e impede que sejamos presos (Is 5.13) e destruídos (Os 4.6).

i)       Até que ponto estamos dispostos a levar nosso Noivado com Jesus a sério? Estamos como muitas noivas “apaixonadas” que são capazes até de se sacrificarem por causa do Noivo (veja Romanos 12:1; Hebreus 13:15; Oséias 14:2), ou Jesus é simplesmente mais um dos nossos amores?

j)       O que pode me separar do amor de Jesus (Romanos 8:35-39)? Ao menor incômodo eu lanço Sua Palavra para trás de mim (Sl 50.17) ignorando que Ele existe na minha vida em cada momento nosso (ver Hb 11.6), ou permaneço descansando e esperando no Seu amor (Sl 37.7; Jo 15.9) até que Ele venha e chova justiça sobre nós (Os 10.12; Is 62.6,7; 26.20,21)?

k)     Quanto vale a minha alma? O que darei em troca pela minha alma? Tenho vendido meu caráter e integridade a troco de quê? Ou tenho valorizada a glória de Deus na minha vida (ver Is 52.11; 2Co 6.14-18) a ponto de fugir de toda a aparência do mal (1Ts 5.22) por saber que o pecado me separa do Único que me ama de verdade (Is 59.1,2)?

l)       Quanto vale Jesus Cristo para mim? Se Jesus me perguntasse: “mas você, quem diz que Eu sou?” (Mt 16.15), o que eu responderia?

m)  Qual o valor de uma alma para mim? Tenho sabido valorizar as dracmas que Deus tem colocado na minha vida ou venho ignorando as nove (as quais jazem esquecidas em algum canto da minha vida) e sem qualquer interesse em procurar pela que se perdeu (Lc 15.8)? Minhas entranhas chegam a se comover pelas pessoas (como se pode ver nestes exemplos) ou me mantenho indiferente aos sofrimentos e vergonha delas (ver Sl 15.3)?

·        “Pelas entranhas da misericórdia do nosso Deus, Com que o oriente do alto nos visitou” (Lucas 1.78); 

·        “Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de entranhas de misericórdia, de benignidade, humildade, mansidão, longanimidade” (Colossenses 3.12); 

·        “Quem, pois, tiver bens do mundo, e, vendo o seu irmão necessitado, lhe cerrar as suas entranhas, como estará nele o amor de Deus?” (I João 3.17); 

·        “E o seu entranhável afeto para convosco é mais abundante, lembrando-se da obediência de vós todos, e de como o recebestes com temor e tremor.” (II Coríntios 7.15); 

·        “Porque Deus me é testemunha das saudades que de todos vós tenho, em entranhável afeição de Jesus Cristo.” (Filipenses 1.8); 

·        “E, finalmente, sede todos de um mesmo sentimento, compassivos, amando os irmãos, entranhavelmentemisericordiosos e afáveis.” (I Pedro 3.8); 

·        “Portanto, se há algum conforto em Cristo, se alguma consolação de amor, se alguma comunhão no Espírito, se alguns entranháveis afetos e compaixões” (Filipenses 2.1). 

Os irmãos estão sempre na minha mente ou chego a me esquecer dos parentes e mal tenho contato com meu cônjuge e filhos? Note como Paulo, incessantemente, sofria em seu espírito em virtude da situação espiritual de seus irmãos na fé (2Co 11.28,29), por ver os gentios longe da verdade (1Co 9.20-22) e até mesmo por ver seus compatriotas presos à sua própria justiça (Rm 9.1-3; 10.1-3).

·        Não cesso de dar graças a Deus por vós, lembrando-me de vós nas minhas orações” (Efésios 1.16); 

·        “Porque Deus, a quem sirvo em meu espírito, no evangelho de seu Filho, me é testemunha de comoincessantemente faço menção de vós, pedindo sempre em minhas orações que nalgum tempo, pela vontade de Deus, se me ofereça boa ocasião de ir ter convosco.” (Romanos 1:9,10); 

·        Sempre dou graças ao meu Deus por vós pela graça de Deus que vos foi dada em Jesus Cristo.” (I Coríntios 1:4); 

·        “Além das coisas exteriores, me oprime cada dia o cuidado de todas as igrejas. Quem enfraquece, que eu também não enfraqueça? Quem se escandaliza, que eu me não abrase?” (II Coríntios 11:28,29); 

·        “Por esta razão, nós também, desde o dia em que o ouvimos, não cessamos de orar por vós, e de pedir que sejais cheios do conhecimento da sua vontade, em toda a sabedoria e inteligência espiritual”(Colossenses 1:9); 

·        Sempre damos graças a Deus por vós todos, fazendo menção de vós em nossas orações, lembrando-nossem cessar da obra da vossa fé, do trabalho do amor, e da paciência da esperança em nosso Senhor Jesus Cristo, diante de nosso Deus e Pai,”  (I Tessalonicenses 1.2,3); 

·        “Saúda-vos Epafras, que é dos vossos, servo de Cristo, combatendo sempre por vós em orações, para que vos conserveis firmes, perfeitos e consumados em toda a vontade de Deus.” (Colossenses 4:4); 

 

Vale lembrar que amar Jesus se traduz em amar os irmãos (Mt 10.40-42; 25.34-46; 1Jo 4.20,21). Além disso, Jesus é a porta do aprisco (da vida das pessoas – ver Sl 24.7-10)pela qual temos que entrar (Jo 10.9).

 

10 - CONCLUSÃO

 

Detalhe: sejamos honestos conosco mesmos (Salmo 15.3) ao fazermos este questionário. Muitas vezes somos tão bons para mentir que acabamos convencendo a nós mesmos de que a mentira é verdade.

Se seu amor por Jesus fosse pesado agora você seria achado em falta? Será que, mesmo vestido (por pertencer a uma religião ou igreja), você ainda não está nu(2Coríntios 5:3) aos olhos de Deus? Adão, mesmo após estar vestido com folhas de figueira, sentiu no seu íntimo que suas “vestes”, embora pudessem esconder sua nudez da sua mulher, não era suficiente para se escondê-la de Deus. Resultado: ele saiu do lugar onde Deus o havia colocado (Gênesis 3:9,10).

É preciso ter cuidado para não se cometer o mesmo erro do fariseu: o de orar“de si para si mesmo” (Lc 18.11), ao invés de orar “de si para Deus”. Tal pessoa estava dirigindo sua oração a si própria e o pior: pensando que estava orando a Deus. Ela não estava interessada na glória de Deus em sua vida, mas apenas no progresso da sua vida espiritual, na eloquência da sua pregação, na eficácia do seu ministério, nas bênçãos que pretende alcançar, etc. Tudo voltado para que o seu ego seja engrandecido nas coisas de Deus, quando o correto é que diminuamos para que Cristo possa crescer em nós (Jo 3.30; 2Co 4.10,11). Afinal, uma vez que Jesus é a vida(o 11.25), logo não é a nossa vida neste mundo que devemos buscar (Mt 10.39; Jo 12.25), mas a Dele (Gl 2.20).

Além disso, Jesus também é a ressurreição (Jo 11.25), ou seja, aquele que faz florescer a vida onde está tudo morto (1Co 15.53,54; Rm 5.20; Jo 5.25). Logo não é para corrermos atrás de coisas materiais ou circunstâncias boas, mas sim deixar que o poder de Deus absorva todo o lixo e o transforme em alimento para crescimento dos galhos da videira verdadeira (Jo 15.1).

 

Que Jesus lhe abençoe.

Leonardo.

 

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