APESAR DA BRUTALIDADE DA PM CORRUPTA DE ARRUDA E PAULO OTÁVIO, A LUTA CONTINUA!

    A repressão policial desencadeada contra os manifestantes do Fora Arruda não vai parar o movimento.

    Continuaremos com a mobilização.

    Fiquem atentos para os próximos passos da luta e, enquanto isto, vejam a covardia dos que dizem que cuidam da segurança pública e denunciem.

    Repassem esta mensagem pelo Mundo para que todos vejam quem é de fato Arruda e seus capangas.

    Romeu Sierra – PSTU-DF

    FORA ARRUDA, PAULO OTÁVIO E TODOS OS CORRUPTOS!!!

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    Polícia reprime manifestação pelo ‘Fora Arruda’ - Da redação DO Opinião Socialista –

    www.pstu.org.br

    Zé Maria participa do ato em Brasília

    • Um protesto contra o corrupto governador do Distrito Federal, Jose Roberto Arruda (DEM), terminou em violenta repressão policial contra os manifestantes.

    A PM partiu para o enfrentamento depois que parte do grupo tentou interditar as duas pistas de acesso aos prédios públicos.

    Os manifestantes ocuparam as faixas de trânsito e a cavalaria da PM entrou em ação usando cassetetes e a cavalaria.

    Pelo menos, 400 homens da PM participaram da operação.

    A polícia ainda usou bombas de efeito moral, gás lacrimogêneo e gás de pimenta para dispersar os manifestantes.

    Segundo informações da imprensa, mais de 2.000 protestavam em frente ao Palácio do Buriti, sede do GDF (Governo do Distrito Federal) e do TJ-DF (Tribunal de Justiça do Distrito Federal).

    Vários manifestantes foram presos e alguns foram feridos.

    Entre eles, Rafael, estudante de filosofia da UnB e militante do PSTU.

    O protesto foi organizado por estudantes, partidos e centrais sindicais, entre elas a Conlutas.

    O pré-candidato à presidência pelo PSTU esteve no protesto e falou em nome do partido.

    “É um absurdo que esse governo de ladrões jogue a cavalaria e lance bombas contra os manifestantes. É preciso expulsar toda essa corja do poder”, disse Zé Maria.

    A repressão desta quarta-feira foi a segunda desta semana.

    Um dia antes, mais de 700 policiais foram acionados para realizar a reintegração de posse da Câmara Legislativa do Distrito Federal.

    Estudantes ocuparam a Câmara para exigir a saída do governador José Arruda.

    A reintegração foi pedida por um petista, o presidente em exercício da Casa, Cabo Patrício, do partido que já teve o seu mensalão, em 2005.

    Agora, coloca-se ao lado do DEM contra os estudantes que repudiam a corrupção.

    Próxima manifestação

    No próximo sábado, os manifestantes prometem voltar às ruas.

    Desta vez está marcada uma carreata para às 9h da manhã, na frente do estádio Mané Garrincha.

    A carreata vai até o ‘Buritinga’, onde atualmente funciona o governo do DEM.

    publicado em 09/12/2009 às 13h32:

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    Polícia e manifestantes entram em confronto em Brasília em protesto contra Arruda

    Segundo a Polícia Militar, por volta de 12h, mais de 2.000 estavam no local

    Lais Lis, do R7 em Brasília

  • Texto:

    Manifestantes e policiais entram em confronto na Praça do Palácio dos Buritis. Foto: Dida Sampaio/AE

Polícia e manifestantes que pedem a saída do governador José Roberto Arruda (DEM) entraram em confronto no início da tarde desta quarta-feira (9) em frente ao Palácio do Buriti, sede do governo local.

O conflito acabou interditando parte do Eixo Monumental, uma das principais vias de Brasília.

A Polícia Militar informou que 2.000 pessoas estavam no local por volta das 12h.

O clima é tenso.

Os manifestantes, que começaram a chegar ao local por volta das 10h, pedem a saída do governador Arruda e do vice-governador, Paulo Octávio.

Os dois são acusados de participarem do chamado mensalão do DEM, um esquema de pagamento de propina do qual também são acusados deputados distritais e secretários do governo do DF.

Participam do protesto, integrantes da:

CUT (Central Única dos Trabalhadores)

PSOL

UBES (União Brasileira dos Estudantes Secundaristas)

Outras entidades

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FOTOS E VÍDEOS DA REPRESSÃO NA CLDF E NO BURITI:

http://noticias.uol.com.br/album/091209repressaobrasilia_album.jhtm?abrefoto=21

http://vimeo.com/8087713

http://www.youtube.com/watch?v=SVomp408OwM

(jornal nacional “praça de guerra”)

http://www.youtube.com/watch?v=ezXAx2ht2Mk

( desocupação da CLDF, vídeo completo)

http://www.youtube.com/watch?v=ycbvb4pR8IE

( Praça Buriti – Cavalaria)

http://www.youtube.com/watch?v=e1eso450YAg

(praça Buriti – Cavalaria de novo)

http://www.youtube.com/watch?v=BfTImMcQpJE

(BOPE – Praça Buriti)

http://www.youtube.com/watch?v=FyKSpe7cDAw

( Record – ocupação)

http://www..youtube.com/watch?v=qSnJa39_qPU

( desocupação – CLDF)

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Quem responde pela brutalidade? -

Luiz Gonzaga Motta* 

Secretaria de Comunicação da UnB

Por que tanta brutalidade para reprimir uma manifestação política pacífica?

Qual a razão do uso abusivo da força pública para espancar estudantes e ativistas que apenas manifestavam sua indignação contra a corrupção?

As autoridades militares argumentam que não poderiam permitir que os manifestantes parassem o trânsito.

Ora, qual manifestação pública nas ruas de um grande centro urbano não causa algum tipo de transtorno no trânsito local?

Em Tóquio, Londres ou Califórnia, seja lá onde for, manifestações públicas causam transtornos à rotina.

Uma polícia civilizada sabe lidar com manifestantes. Desvia o trânsito, redireciona a manifestação, toma outras providências.

Para isso, profissionais treinados não precisam utilizar a força bruta.

Na repressão à manifestação desta quarta feira na Praça do Buriti, a Polícia Militar de Brasília agiu com uma brutalidade desproporcional, típica de uma polícia truculenta e mal preparada para lidar com multidões.

Não havia razão para o uso de tanta brutalidade.

Os manifestantes estavam ativos e agitados, como em qualquer protesto público.

Mas, utilizavam apenas faixas, apitos, palavras de ordem.

Como convém, numa democracia, onde a livre manifestação da indignação é garantida pela lei.

Não há imagens de manifestantes apedrejando ou agredindo policiais, ainda que possa ter ocorrido agressão verbal.

As imagens demonstram uma reação emocional da polícia, jogando cavalos sobre pessoas deitadas, pisoteando, usando cassetetes e gases contra manifestantes e contra a imprensa.

Pior ainda, as imagens mostram um dos coronéis que comandavam a operação militar se atirando descontroladamente contra um manifestante, e rolando com ele no chão, como se estivesse num ringue de luta livre.

O coronel parecia transtornado.

Sua reação como comandante militar não se justifica.

Nem o comando nem os policiais estavam preparados para lidar com uma manifestação pública.

A única desobediência dos manifestantes havia sido parar o trânsito.

Isso não justifica a brutalidade e o descontrole policial.

A agressividade da Polícia Militar faz crer que uma ordem superior, de alguém muito desesperado, mandou bater.

A desproporção da ação da polícia só se explica pelo desespero de alguém que não sabe mais o que fazer diante das evidências da corrupção.

Neste, como nos outros tristes fatos desta crise política, é preciso apurar os fatos.

* Professor e Secretário de Comunicação da Universidade Brasília